Cineclube
do Barreiro
Domingo,
2 de Fevereiro, 15h30
Entrada
livre
Ser campeão é detalhe – democracia
corinthiana, de Gustavo Forti Leitão e Caetano Biasi
Género: documentário
Língua original: português
Classificação: M/12
Brasil, 2011, cor, 25 min.
Sinopse
O documentário 'Ser
Campeão é Detalhe' tem como objectivo contar um pouco do que foi a célebre
equipa do Corinthians no início dos anos 1980, abordando os seus feitos dentro
e fora de campo através de depoimentos de jogadores, equipa técnica e outras
pessoas que, de certa forma, fizeram parte do movimento.
No contexto de uma estrutura falida e conservadora,
um clube brasileiro consegue alterar as regras do jogo. Não tem como objectivo
alcançar títulos, mas condições dignas de trabalho baseadas no diálogo e no
respeito.
Através de decisões colectivas, o grupo reparte
igualmente responsabilidades e cumplicidades. Alcança visibilidade e a
capacidade de provocar a reflexão numa sociedade que ainda lutava contra a
opressão da ditadura militar. O futebol, tantas vezes tido como alienante,
passou a ser mobilizador social e portador da bandeira da democracia: uma
democracia corinthiana!
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Elas da Favela, de Dafne
Capella
Género: documentário
Língua original: português
Classificação: M/12
Brasil, 2007, cor, 24 min.
Sinopse
Vinte
e sete de Junho de 2007. A maior operação policial realizada no Complexo do
Alemão, favela da Zona Oeste do Rio de Janeiro, desde sua ocupação pela Força
Nacional de Segurança Pública, que já durava há sete meses, saldou-se por 19 mortos
e 13 feridos.
Da
fatalidade surgiu a inspiração para o documentário 'Elas da Favela'. A curta-metragem é o resultado de quatro meses de
pesquisa e entrevistas com mulheres do Complexo do Alemão, que falam das suas
experiências numa comunidade ocupada pela polícia.
«A
intenção era fazer uma curta, para que o filme fosse um instrumento de debate,
para que fomentasse discussões e debates», conta Dafne Capella, realizadora do
filme. «Escolhemos entrevistar mulheres pela importância de se dar voz a quem sofre
mais com a questão da "insegurança pública". Ouve-se outros sectores
da sociedade, mas o morador da favela, de uma forma geral, que é quem está no
meio do fogo cruzado, não é ouvido», afirma Dafne. «E não se dando voz ao
morador da favela, menos ainda se dá à mulher».
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