terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Dois documentários brasileiros: 'Ser campeão é detalhe – democracia corinthiana' e 'Elas da Favela | 2 de fevereiro



Cineclube do Barreiro
Domingo, 2 de Fevereiro, 15h30
Entrada livre

Ser campeão é detalhe – democracia corinthiana, de Gustavo Forti Leitão e Caetano Biasi
Género: documentário
Língua original: português
Classificação: M/12
Brasil, 2011, cor, 25 min.
 


Sinopse
O documentário 'Ser Campeão é Detalhe' tem como objectivo contar um pouco do que foi a célebre equipa do Corinthians no início dos anos 1980, abordando os seus feitos dentro e fora de campo através de depoimentos de jogadores, equipa técnica e outras pessoas que, de certa forma, fizeram parte do movimento.
No contexto de uma estrutura falida e conservadora, um clube brasileiro consegue alterar as regras do jogo. Não tem como objectivo alcançar títulos, mas condições dignas de trabalho baseadas no diálogo e no respeito.
Através de decisões colectivas, o grupo reparte igualmente responsabilidades e cumplicidades. Alcança visibilidade e a capacidade de provocar a reflexão numa sociedade que ainda lutava contra a opressão da ditadura militar. O futebol, tantas vezes tido como alienante, passou a ser mobilizador social e portador da bandeira da democracia: uma democracia corinthiana!

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Elas da Favela, de Dafne Capella
Género: documentário
Língua original: português
Classificação: M/12
Brasil, 2007, cor, 24 min.

Sinopse
Vinte e sete de Junho de 2007. A maior operação policial realizada no Complexo do Alemão, favela da Zona Oeste do Rio de Janeiro, desde sua ocupação pela Força Nacional de Segurança Pública, que já durava há sete meses, saldou-se por 19 mortos e 13 feridos.
Da fatalidade surgiu a inspiração para o documentário 'Elas da Favela'. A curta-metragem é o resultado de quatro meses de pesquisa e entrevistas com mulheres do Complexo do Alemão, que falam das suas experiências numa comunidade ocupada pela polícia.
«A intenção era fazer uma curta, para que o filme fosse um instrumento de debate, para que fomentasse discussões e debates», conta Dafne Capella, realizadora do filme. «Escolhemos entrevistar mulheres pela importância de se dar voz a quem sofre mais com a questão da "insegurança pública". Ouve-se outros sectores da sociedade, mas o morador da favela, de uma forma geral, que é quem está no meio do fogo cruzado, não é ouvido», afirma Dafne. «E não se dando voz ao morador da favela, menos ainda se dá à mulher».

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