Meio Metro de Pedra, de Eduardo
Morais
Biblioteca
Municipal do Barreiro
Sábado,
12 de Outubro, 15h
Conversa
com a participação do realizador a seguir à exibição
Exibição
no âmbito do Mês da Música da Câmara Municipal do Barreiro
Documentário,
2011, Portugal, Cor, 68 min., M/12
Participações
Daniel
Bacelar, Filipe Mendes (Chinchilas), Victor Gomes (Gatos Negros), João Alves da
Costa (Jets), Victor Queiroz (Os Steamers), Diamantes Negros, Madalena Iglésias,
Luís Futre (Bee Keeper / Milkshake), Edgar Raposo (Groovie Records), Óscar
Martins (Aqui D’el Rock), Francisco Dias (Blood & Iron/ Dawnrider), Eduardo
e Nazaré Pinela (Emílio & A Tribo do Rum / Capitão Fantasma), Adolfo
Luxúria Canibal (Mão Morta), Filipe Varejão (Cabeças de Gado), Carlos Moura
(Cães Vadios), Pedro Chau (The Parkinsons / Blood Safari), Victor Torpedo (Tédio
Boys / The Parkinsons), Rui Ferreira (Lux Records), Raquel Ralha (Wraygunn /
Belle Chase Hotel), Suspiria Franklyn (Les Baton Rouge), Henrique Amaro (Antena
3), Fausto da Silva (R.U.C), Tó Trips (Lulu Blind / Dead Combo), Fast Eddie
Nelson e Nick Nicotine.
Sinopse:
Pela
primeira vez em Portugal, está documentada a história da contracultura do
rock'n'roll nacional desde o seu surgimento no fim da década de 50 até aos
nossos dias. Na década de 60, inspirados por bandas como os Shadows, Bill Haley
ou os Beatles, cerca de 3000 conjuntos de norte a sul de um país sob a alçada
de Oliveira Salazar abalaram as editoras inconscientes deste som emergente. Um
impulso de espírito ousado que percorreu o psicadelismo dos Jets, o punk dos
Aqui D'el Rock, e se estabeleceu em pontos nevrálgicos como Braga, Coimbra ou
Barreiro. Um pedaço da história de Portugal que tende a ser ocultado sobrevive
através do selo independente da Ama Romanta, da Bee Keeper, da Lux ou da
Groovie Records, e tem neste documentário de Eduardo Morais, a sua merecida
celebração. Estreado em Outubro de 2011, este documentário percorreu, durante
oito meses, cerca de 40 localidades por todo o país transportando a visão
iconoclasta do realizador com uma lógica de exibições totalmente independente e
autossustentada, à semelhança do próprio método de produção deste filme. Com
uma pequena ajuda da Câmara Municipal das Caldas da Rainha, Eduardo Morais
esteve dois anos em pré-produção e rodagem por mera carolice e desejo de poder
levar o seu trabalho a um público sempre interessado e atento.
Sem comentários:
Enviar um comentário